A Core Energetics e eu...



Deixa a canção rolar enquanto você lê. Faz toda a diferença! Vai, experimenta!

Estou numa semana muito diferente. As coisas mudam muito o tempo todo a todo instante. Desde que 2018 entrou a calmaria chegou. Os projetos estão se realizando, Gurute crescendo lindo, as amizades, a família, enfim. Tudo fluindo.

Vou fazer várias postagens seguidas com poesias e textos que escrevi no facebook. Quero deixá-los registrados aqui. São textos bem importantes para mim, sobre fases e acontecimentos que me geraram muita reflexão e mexeram com a galera.

Hoje, especialmente, quero falar da CORE ENERGETICS e continuar as cartas que tenho escrito para mim. Algumas coisas vão mudar aqui no Blog. Estou pensando em passar a publicar cartas e trechos de cartas que outras mulheres tem escrito para o livro que estamos construindo coletivamente. Um sonho, sabe? Tá bonito gente. Tá emocionante. Meu corpo vibra todo.

Mas vamos focar no tema de hoje.

Na quinta-feira dessa semana eu iniciei a minha terapia individual em CORE. Antes, eu estava fazendo terapia individual com abordagem em Gestalt. Foram mais de dois anos com a mesma terapeuta, que me acompanhou desde a gravidez do Miguel. Foi difícil me despedir da Monica, minha terapeuta. Ela foi e é muito importante. Esteve comigo nos momentos mais desafiosos e, por mais que ela diga que fui eu que fiz tudo, não teria chegado aonde cheguei sem ela. Temos que reconhecer a importância das outras pessoas na nossa vida. Ninguém faz nada sozinho. E muita gente me ajudou para que eu chegasse onde cheguei. Muita gente mesmo. Então eu tenho muito a retribuir ao mundo, ao universo.

Primeira sessão de terapia é sempre tensa para mim. Expor sua vida, tirar as máscaras, se entregar ao processo e se encarar aos olhos de outra pessoa. Eu acho lindo, desafiador e mágico. Mas é foda. E, eu, que sou casca grossa, já na primeira sessão me derramei em lágrimas ao fazer um panorama da minha vida nos últimos seis meses. Desde que me separei. Tudo que vivi e tenho vivido. Tudo que vivi e suportei antes disso. Toda a minha história. Os lutos. Os abandonos. As quedas. Os tombos. Os escombros. A luz. A subida. O levantar. O caminho. A busca. O movimento. Caramba! Me dei conta o quanto fui e estou sendo corajosa. Tô enfrentando muita coisa de uma vez só. Num tô sozinha, minha fé me alicerça. Mas não quer dizer que seja fácil. Viver é desafio. A gente que escolhe onde foca a nossa energia. Na tristeza ou na alegria. Na vida ou na morte. No enfrentar ou no fugir. Enfim.

Pois bem. A CORE chegou a mim pela minha amiga Luarete. Eu já estava lendo material que a CORE utiliza há um tempo. Comecei pelo livro Criando União, da Eva Pierrakos. Ao começar a leitura, me toquei que meu casamento tinha acabado e, na época, não tinha condições de lidar com isso. Portanto, deixei de ler o livro e até hoje ainda nao retomei. Mas quero.

Depois eu passei a ler o Eu sem Defesas, da Susan, que fala da Eva. Esse livro fez todo sentido na minha vida. Eu o recomendo para todas as pessoas. Chegou até mim pelas mãos da marida.

Aí, um dia, a Lua me disse que ia começar a nova turma da CORE. A turma 10. Me mandou folders e etc. Levei pra terapia. Eu estava entre Danza Medicina, Processo Hoffman, Guerreiros sem Armas, Doutorado em gênero e a CORE. Depois de muita conversa e reflexão, ainda sem saber direito o que era a CORE, resolvi ir por aí. Uma formação que mexe com o corpo, que busca fomentar suas habilidades e talentos, e que todo mundo diz que ajuda a aterrar, pronto, era isso que eu precisava. Mas é caro, e grana é um trem que eu não tenho tido muito no momento.

Então começaram as maluquices. Fiz um vídeo e publiquei em rede social, pedindo dinheiro para me ajudar a custear a formação. Minha família quase surtou. O vídeo ficou ruim mesmo, confesso. Nada profissional. Mas o resultado dele foi fantástico. Pessoas que nunca vi me apoiaram financeiramente. Um amigo que mora em Los Angeles e há anos não vejo me contactou e desde então tem sido um apoiador dos meus sonhos, inclusive do Blog. Consegui quase 500 reais. Ajudou a pagar a primeira mensalidade. Peguei um empréstimo para pagar o restante. E fui.

Primeiro dia já fiquei em êxtase. Soube assim que entrei na sala que eu estava no lugar certo, na hora certa, com as pessoas certas. E essa certeza tem se solidificado desde então. Encontrei uma nova família (não quer dizer que não tenho família ou que abandonei a minha. Só ganhei mais uma, que nem quando a gente casa). Eu me senti tão a vontade, tão pertencente, tão entregue. Eu me apaixonei. Saquei que sou uma pessoa CORE. Fez e faz todo o sentido para mim. Serão cinco anos de formação e eu estou muito empolgada. Achei o que procurava. E as magias na minha vida não param de acontecer desde que conheci a Eva Pierrakos e o Pathwork. Eu não sei nada ainda. Tenho que estudar muito. Mas eu já sinto muita coisa e vejo muita coisa linda acontecer a todo momento. A todo momento. É como se a minha mente tivesse sido ampliada em 100 vezes. A percepção do belo, do mundo, do eu inferior, do eu superior, das máscaras, da vida. É incrível. E eu me emociono só de pensar.

Então eu vou partilhar o texto que escrevi após a primeira imersão na CORE, foram cinco dias na UNIPAZ. Cinco dias altamente mágicos e, portanto, revolucionários. Fizemos um grupo no zap da nossa turma. Nos falamdos TODOS os dias desde então. Eu conheci CORE Aracaju, a única sede fixa no Brasil. Fiz amizades fortes, a Cinthia, por exemplo. Em breve vamos lançar aqui e nas redes sociais nossa campanha no catarse para arrecadar fundos para nossa formação. Porque não temos grana de verdade, mas vamos dar um jeito.

Segue o texto, música e algumas fotos da formação.

Gratidão a todos e todas. Eu estou super apaixonada. Me sinto totalmente CORE ENERGETICS.


Agora bota esse mantra aqui antes de continuar a leitura! Vai, larga de teimosia, mergulha no processo comigo.

Coração em chamas!

Dois dias após a primeira imersão na Core Energetics e o coração está latente. O corpo ainda vibra, o grounding está passando a ser um hábito, as imagens não param de aparecer, a criança ferida que mostra o quão presente ainda está ali.

Lembro da Odila Weigand dizendo que nossa criança ferida só será curada por nós mesmos. Como adultos daremos um jeito. Que, talvez, a forma de lidar com a falta (no meu caso, o abandono) é sendo generoso e doar-se. E sim, eu tenho me doado muito e vejo nitidamente o quanto é curativo.

Lembro do Jac Conaway falando que quebrar nossas imagens (crenças que criamos e limitam nossa felicidade) é um processo árduo, mas possível. Que por vezes andamos em círculos, e tudo bem. Isso me dá esperança, sinto e, portanto, sei que estou no caminho certo. Mas existe um longo caminho, e que bom. Mostra que estou viva e em busca.

E, lembro da Lucia Helena falando sobre nossas couraças (uma espécie de proteção que criamos para nos proteger dos traumas). Putz, tenho algumas boas couraças pra romper.

No fim, como li no livro Mãos de Luz "todo sofrimento é causado pela ilusão do isolamento, que gera o medo e o ódio de si mesmo, o qual, finalmente, causa a doença". E então, inspirada nos ensinamentos orientais, onde bebo da fonte do Hatha Yoga e da Prática dos 21 dias da Pachamama, nunca estamos sós se estamos conosco. Com o nosso eu superior. É preciso estar comigo para estar com o outro. E, então, não temeremos a morte por entender que "a morte é tão somente a transição para outro nível do ser". E sim, morremos e renascemos nessa existência atual algumas vezes. Sou prova viva disso. Quem já teve alguma experiência de quase morte ou depressão, sabe do que estou falando. Fomos lá no fundo, mergulhamos numa profundidade existencial, e, ao retornarmos à consciência, nos damos conta da nossa força, do sopro divino da vida, do quanto podemos ser mais felizes. Do quanto depende muito mais de nós do que de qualquer outra coisa. E então temos que ter disciplina com o nosso autocuidado, nos regar de amor próprio todos os dias e buscar espaços, pessoas e vivências que estejam na mesma vibração que a gente. Cuidar do corpo, da mente, da energia, da alma, do Espírito.

Em suma, sou gratidão! Escuto nesse momento Milton Nascimento e Tiago Iorc, e, em suas palavras, digo "ser amor pra quem anseia, solidão de casa cheia, dar a voz que incendeia, ter um bom motivo para acreditar, mais bonito não há!".

Um vídeo pra quem quiser entender melhor! Mas está em inglês!



E a baladinha que não pode faltar. Bora de Muntchako de novo? Ouvi mil músicas pra colocar aqui, afrobeat, zumba, Katty Perry e a que mais me animou foi Vitamina Central. Adoro faxinar a casa ouvindo. Lombra total! Mistureba so crazy! Gurute se amarra em cantar "banana, banana..." kkklkkmkk. Dançar ajuda a equilibrar os chakras. Conheço grounding melhor que esse não. Então se joga nas pixtas! Rá!









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