Tio Léo, meu presente de Natal



Deixa a música rolar enquanto você lê essa carta!

Natal. Tempo de renascer. De celebrar a vida. Infelizmente o capital o tornou mais uma data pro consumo. Mas a essência do Natal é linda!

Na minha história o Natal sempre foi uma data muito esperada. Quando pequena, na casa da Vó, era aquela farra. Papai Noel, super ceia, amigo oculto, diversão sem fim. A vó fazia o melhor frango frito inteiro. Doce de figo. A tia era só presente. Tio Geraldo era o papai noel. A sala minúscula da casa da Vó multiplicava de tamanho, porque cabia todo mundo na confusão, rs!

Hoje, como elas já partiram, o natal ficou diferente. E todo mundo da família sente muita saudade. Eu sempre acordo melancólica no dia 24.

Esse ano, especialmente, senti que meu natal seria ainda mais saudoso. Gurute passou com o pai, pois no ano novo viajará comigo. Então, primeiro natal sem Gurute. Resolvi passar na casa do Chispito. Sempre passo com Helô e Artur por perto.

E os presentes começaram a aparecer. Primeiro Igor veio trazer Gurute pra ver nosso afilhado JP e passamos uma tarde agradável. Já fiquei mega feliz e emocionada com essa atitude. Já tinha chorado parte grande do meu dia.

Aí, recebo uma ligação da mãe dos meus irmãos mais velhos, a Izabel. Disse que meu tio por parte de pai, tio Leo, veio pra Brasília passar o natal. Veio porque também queria me ver. Pára tudo. Uau.

Não sei descrever a emoção. Não deixei ela fluir. Confesso que fiquei com vergonha de chorar na frente das pessoas. Fui lá, conhecer tio Leo. Cara, ele me lembra muito meu pai. E ele é do amor. Doce. Puro. Leve. Sensível. Que ser humano. Não consegui conversar com ele direito. Tava muito mexida. Mas eu disse que ele foi um presentão que ganhei nesse natal. E foi mesmo. Senti meu pai pertinho. Aposto que ele ficou feliz. E eu tenho muito ainda que conversar com tio Leo. Muita história pra gente compartilhar.

Então, eu sou só emoção e gratidão! A magia do natal chegou aqui. Chegou de um jeito lindo e diferente. Voltei pra casa do Chispito pra nossa ceia. No carro, botei aquela música do Alok que me faz lembrar do meu pai. Mentalizei um agradecimento a ele. Mentalizei a vó. A tia. Minha mãe. Meu irmão João. Ju. Pedro. Toda a minha família. E, por isso, estivemos juntos.

A Helô ia me levar pra sair. Não consegui. Foram tantas energias que perpassaram por mim, que capotei após a ceia e só acordei agora. E vim aqui escrever essa carta. Reconhecer o belo. Saudar com gratidão por esse natal. Hoje tem caravana pra levar presentes e alimentos pra comunidades carentes. Tem mala preu arrumar. E tem muita emoção aqui dentro preu acolher. Um amor gigante a circular.

E como não pode faltar humor, deixo aqui as mensagens mais divertidas que recebi e a trilha sonora é dos meus amigos vizinhos Nalah e JP. Gente, rolei de rir com a do Henri Christi. Tio Luiz arrasou na comicidade.

Amo vocês! ❤
Um feliz renascer pra cada um que me lê aqui. Pra quem não lê também. 











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