Adeus ano Velho, feliz ano novo... vem 2018!

O ano de 2017 está acabando. Venho já deixar alguns dizeres, sobre esse ano cabuloso. A cada parágrafo vem uma trilha sonora, blz? Simbora!

Ano regido por saturno. Ano revolucionário. A astrologia nos disse, sobre as previsões de 2017,  que, de um modo geral, era tempo de ser realistas e é o que Saturno, o Senhor do Tempo, requer de nós. Saturno é conservador e exige realismo, disciplina, responsabilidade. É o cobrador daquelas contas que viemos postergando achando que nunca teríamos que pagar. Essa regência sinaliza um ano de austeridade, de se voltar às coisas básicas e se respeitar os limites. É ano de ser realista e encarar os desafios de cara limpa, porque não dá para fugir deles. Pára aqui. Essa explicação resume bem o meu ano. E que ano. 

Sente a trilha sonora pro primeiro parágrafo. Mascarados de Rubel (que eu amo demais), especialmente a parte "e dizem que sorrindo ela entendeu que a vida só se dá pra quem se deu"





2017 eu realmente revolucionei a minha vida. Me separei. Mudei meu jeito de trabalhar. Mudei minha forma de maternar. Enfrentei, desafiei e choquei grande parte da minha família e amigos. Fiz oito tatuagens. Coloquei um piercing. Entrei para uma formação em terapia corporal. Fiz dívidas (até então nunca tinha feito). Fui atrás do meu pai. Tive que lidar com o luto da morte dele. Conheci meus irmãos. Ganhei 07 sobrinhos. Vi um nascer. Ganhei mais uma afilhada. Mudei de comunidade. Fiz formação em técnicas de respiração em Hatha Yoga. Me tornei vegetariana. Passei a meditar cantando mantra em sânscrito. Fiz a prática de 21 dias da Patchamama. Encerrei um ciclo de quase dois anos com minha terapeuta. Imergi em um novo caminho espiritual. Mobilhei minha casa nova do meu jeito. Mexo com plantas.  Pinto. Tenho uma gata. Voltei a dançar todas as semanas. Reencontrei muitas amizades. Fiz novas. Desfiz algumas. Morri. Renasci. Estou em processo. Entendi que sempre estarei. Que sempre estamos. Reafirmei o quanto a vida é movimento. Chorei. Sorri. Dancei. Fiz aula de percussão. Fiz contato e improvisação. Pulei muito mais na cama elástica. Me tornei menos exigente comigo e, por conseguinte, com os outros. Passei a frequentar batalha de rap. Voltei a escrever. Fiz esse blog. Escrevo cartas para mim. Tenho juntado mulheres para somar nesse processo de nos auto-revolucionar.

Trilha sonora densa. Porque me vi sendo estigmatizada e essa música representa bem. Sente o drama com Francisco El Hombre. Depois tem Tulipa com Dois Cafés...



Meu ano começou um caos. Crise conjugal, aborto, conflitos. Termina muito bem. Termino em paz. Feliz comigo. Feliz por me enfrentar. Por permitir acessar, reconhecer e acolher meu eu inferior. Aceitar e aprender a lidar com as minhas máscaras. Me conectar com meu eu superior.  E com outros seres.

Foi fácil? Nem um pouco. Nunca é!
Tive que uma grande disciplina com meu auto cuidado. Muita fé. Muita axé. Pedir ajuda. Celebrar as pequenas coisas. Celebrar inclusive a desordem que insiste em habitar.

Trilha sonora: Tu, Tulipa Ruiz, "Quando a gente tá mais diferente, Se o diferente não faz diferença, Quando é possível sortir, Tu é total tentativa de coexistir". E várias outras dela.





Semana que vem vou viajar. Encerrar o ano e começar 2018 pulando sete ondas para Iemanjá, fazer oferenda no mar. Dançar. Pular. Nadar. Me bronzear. Curtir meu Gurute. Curtir minha família novamente. E tenho muito a agradecer. Não posso reclamar. Vivi o que precisava viver. É, a vida é turbilhão. Espero, e vou trabalhar para isso. Que em 2018 eu possa ser menos euforia, mais calmaria. Mais encontro. Me amei muito esse ano. Portanto, amei muito mais todo mundo. Entendo o amor como ação e atitude (já escrevi sobre isso aqui ó https://cartasparamim2017.blogspot.com.br/2017/12/eu-falo-que-me-separar-foi-um-ato-de.html). Permitindo o metamorfosear inerente da vida. É, eu quero mesmo é me apaixonar para além de mim.

E a trilha sonora é Nur Allah Nur, meu mantra preferido do amor. "It's about love". All the time. Love by love.

https://open.spotify.com/track/0l16PQRUmjYp5bqqmCFp7Q?si=yB1_MM_-Qn6c28YTm73tXg

Um 2018 lindo para cada um que me lê por aqui. Que compartilha minhas histórias. Que chora. Sorri comigo. Que vibra cada pequena vitória. O blog já teve mais de 3 mil acessos. E eu pensei que ninguém leria. Fiz pra parar de incomodar pelo facebook e pra poder deixar fluir essa minha louca mania de falar. Obrigada por me fazerem acreditar na minha loucura que a cada dia me cura de mim mesma. Obrigada por me ajudarem a tornar a minha euforia em poesia. Por permitir que a minha escrita seja parte da sua vida e que isso nos conecta numa linda e antiga magia. A arte da empatia!

Trilha sonora. Fecho com Algo Maior da Tulipa Ruiz (tô vidrada nela, quero ir em um show e se possível conhecê-la, hehehe). "Não sinta medo nem dó de ser feliz e se soltar". E o meu Divo, Milton Nascimento com Dani Black, Maior.









E a última, prometo, aquela baladinha que não sai da cabeça. Lo-fang.






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