Abril



Logo que passa o inferno astral
vem esse mês, 
do fogo e da terra
Onde tudo berra
Depois amansa
Age feito pêndulo 
Dualidade
Vida e morte 
A busca pela integridade 
Nesse movimento 
um tanto de coisa em mim
A saudade perfuma o ar 
Vejo os dias cinzas chegar 
Pra depois minhas lentes colorir 
Treze, partidas de dor 
Vinte e sete, chegadas de amor 
Treze, histórias sem ponto final 
Destinos, desatinos, nós 
Vinte e sete, renascimentos
Corpo, choro, coro, não morro
Pari! Renasci! 
Suspiro...
Abril!
Morte, vida, reencarnações 
Idas, Vindas, Ciclos, Gerações 
É tempo de hibernar 
É tempo de encasular 
Pra adiante florir
É tempo de sentir 
Pra
Ir...







Comentários

Postagens mais visitadas